Muitas vezes pus de lado meu impulso de escrever, por falta de tempo, por falta de energia, viciosamente consumida num cotidiano desgastante, ou por isso não constituir uma prioridade no momento (e atualmente meu olhar precisa estar inteiramente voltado para as prioridades).
É uma pena. Nunca se sabe dos filhos que ainda vamos ter, por mais que eles passem meses tomando forma e substância dentro de nós. Conhecemo-nos pouco demais para termos uma real noção daquilo de que somos capazes. Talvez exista em nós alguma poesia. Cansada, é verdade, de ser cotidianamente sufocada, mas existente, pulsante, latente.
"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever." Clarice Lispector.
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Um comentário:
talvez exista em nós a necessidade de uma metamorfose. lembre-se de gregor, há muito mais por trás do inseto. :D
ative isso aqui, porque é muito bom! tens o dom!
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